As características específicas do arquipélago dos Açores influenciam a atividade de internacionalização, devido aos elevados custos de contexto induzidos pela sua posição ultraperiférica, ao défice de acessibilidades que é fruto da fragmentação do território, à exiguidade do mercado regional, à ausência ou insuficiência de diversificação económica e às dificuldades acrescidas de retenção e atração de capital humano qualificado.
O destino Açores deve ser promovido como um todo, salientando a riqueza da sua oferta pelas particularidades e produtos turísticos de cada ilha, numa lógica de alavancar a notoriedade do destino nos mercados internacionais com potencial de crescimento. Notoriedade essa refletida como um destino de natureza por excelência, exclusivo, hospitaleiro, que permite uma enorme variedade de atividades relacionadas com terra, manifestações culturais e mar. As atividades devem ser diferenciadas e adequadas às motivações dos turistas e com uma divulgação estruturada orientada para os canais digitais.
As tipologias a apoiar assumem a caraterística de ações de promoção turística, orientadas para o interesse geral, cujo resultado esperado visa a reorientação e diversificação da economia dos Açores para serviços transacionáveis, bem como o aumento da notoriedade do “destino Açores” nos mercados internacionais geradores de fluxos turísticos e da consolidação dos indicadores turísticos (dormidas, hóspedes, proveitos, RevPar, estada média), no caso específico deste aviso no mercado Escandinavo e a Europa Central, bem como o mercado da Diáspora, para captação de fluxos turísticos para todas as ilhas dos Açores.