Tendo em vista o objetivo estratégico de alargar as capacidades em investigação e inovação nos Açores, as principais linhas de atuação dirigem-se aos apoios a programas e projetos de investigação científica, de desenvolvimento experimental e de inovação e modernização tecnológica, na promoção de infraestruturas de apoio às atividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico e difusão da ciência e da tecnologia, e no incentivo à qualificação de recursos humanos e à formação e divulgação especializada em matéria de ciência e tecnologia. Assim, será reforçada a criação de parcerias de conhecimento e a articulação entre as entidades do Sistema Científico e Tecnológico dos Açores (SCTA) e o tecido empresarial, bem como entre a investigação, a inovação e o empreendedorismo, em particular do empreendedorismo de base tecnológica, no sentido de reforçar a cooperação entre os centros de investigação e as empresas, reforçando cada elo da cadeia de inovação, desde a investigação fundamental até à transferência tecnológica.
Tendo em conta os objetivos políticos consagrados no programa do governo regional, as áreas estratégicas da RIS 3 Açores e o exercício de mapeamento dos Parques de Ciência e Tecnologia, considera-se que o Lote 32 do NONAGON, designado por Centro Empresarial de Tecnologias e Informação e Comunicação, enquanto entidade de interface do SCTA, contribuirá para a expansão do ecossistema de inovação nos Açores, de modo a aprofundar as ligações entre o setor privado e as entidades do Sistema Científico e Tecnológico.
Pretende-se que a nova infraestrutura promova um alinhamento cada vez mais próximo entre o SCTA e as empresas regionais que atuam na área do Turismo, assumindo o NONAGON a natureza de entidade interface entre as áreas do digital, do turismo e da sustentabilidade.
A nova infraestrutura deverá contribuir, ainda, para a futura integração do Azores Digital Innnovation Hub, nomeadamente disponibilizando novos serviços e ferramentas de alto valor acrescentado que possam ser utilizados, de forma colaborativa, pelos diversos agentes do ecossistema.