A vulnerabilidade dos Açores às alterações climáticas é elevada, podendo ter efeitos numa multiplicidade de dimensões, desde o ciclo da água, passando pela energia, pela biodiversidade e recursos naturais, pela agricultura e pescas, pela orla costeira ou pela saúde humana. A mitigação e a adaptação dos territórios e das populações aos impactes biofísicos e socioeconómicos das alterações climáticas têm necessariamente de ser baseada no conhecimento universal interpretado à luz da realidade regional.

As orientações da Estratégia Regional para as Alterações Climáticas (ERAC), os efeitos mais recentes das alterações climáticas, a experiência adquirida nos últimos anos com a aplicação regional de diversos instrumentos de planeamento e medidas específicas, bem como a evolução do conhecimento universal em matéria de alterações climáticas, permitem identificar três áreas chave de atuação, que constituem os objetivos deste domínio de intervenção:

–  “Aumento da capacitação dos responsáveis públicos em matéria de prevenção, deteção e combate dos efeitos das alterações climáticas”;

–  “Melhoria dos sistemas de monitorização e prevenção destinados a apoiar os esforços conducentes a uma maior resistência às alterações climáticas”;

–  “Reforço da sensibilização, comunicação, cooperação e divulgação em matéria de adaptação às alterações climáticas”.